29 de outubro – Dia Nacional do Livro

Em 29 de outubro, é celebrado, no Brasil, o Dia Nacional do Livro, mas você sabe por quê? A data foi criada em 1810 em comemoração à fundação da primeira biblioteca brasileira, a Real Biblioteca, no Rio de Janeiro, então capital do país.

Nesse dia, a Real Biblioteca Portuguesa foi transferida para o Brasil e tornou-se a Biblioteca Nacional. Porém, o acervo chegou ao Rio de Janeiro antes, em 1808. Além de livros, havia manuscritos, mapas, estampas, moedas e medalhas.

Importância da leitura

A prática da leitura é extremamente importante para a saúde mental das pessoas. A leitura, além de ser relaxante, faz bem para o exercício da memória. Ela é um estimulante também da imaginação, que permite, pela mente, que as pessoas viajem e conheçam novos mundos.

Também é por meio da leitura que é possível expandir o conhecimento e melhorar o vocabulário, além de facilitar a interpretação das palavras. Ter contato com livros ou outro tipo de leitura que agrega conhecimento ajuda muito na hora de construir um raciocínio textual e até mesmo na comunicação com outras pessoas no dia a dia.

É importante que o hábito da leitura comece desde a infância. Os pais podem, por exemplo, iniciar a prática lendo histórias para os filhos. Há muitos livros infantis com conteúdo lúdico. Com a alfabetização, a leitura de contos e gibis é muito importante para que as crianças comecem a exercitar esse hábito. Quanto antes o costume é adquirido, mais fácil de ele permanecer no decorrer da vida. Se a criança começa a ler desde os primeiros anos de vivência, o hábito torna-se natural e ainda contribuirá para o estímulo da imaginação e criatividade.

História do livro

O que nem todo mundo sabe é que, inicialmente, os livros eram bem diferentes do que são hoje. Para quem está acostumado com livros de boa aparência, com revisão ortográfica e uma capa bem diagramada, saiba que, antes disso, na Antiguidade, os livros eram feitos de outro modo.

Os primeiros registros gráficos foram feitos em papiro, uma espécie de lâmina retirada do caule de uma planta de mesmo nome e que possibilitava a escrita. Tempos depois os rolos de papiro foram substituídos pelo pergaminho, que possibilitava ser costurado, já que era feito de pele animal e tinha mais resistência.

O papel chegou na Idade Média e os livros, ainda escritos à mão, começaram a substituir os pergaminhos. Em meados de 1455, o alemão Johannes Gutenberg causou a mudança que veio a ser revolucionária para a história da escrita. Gutenberg criou uma técnica de prensa com uma impressora que reproduzia letras e símbolos com relevo esculpidos em metal. O processo espalhou-se rapidamente pela Europa e, logo, pelo mundo.

No Brasil, o primeiro livro impresso foi Marília de Dirceu, do autor Tomás Antônio Gonzaga, em 1810. Com a chegada da imprensa ao país, as máquinas de impressão eram utilizadas para imprimir os jornais com notícias de interesse do governo português, que financiava as impressões. Isso fazia com que muitos autores brasileiros optassem por imprimir suas obras em países europeus.

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